quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Belém: cidade estratégica

"Belém, capital do Pará. Ano de 2017. Uma esquadra de navios de guerra de uma nação estrangeira acaba de aportar nesta capital. Milhares de fusileiros navais e grande quantidade de equipamentos começou a ser descarregado nas docas apertadas desse porto. Também acabamos de receber notícias do porto de Santarém, onde muitos caminhões, tanques e tropas estão sendo desembarcados naquela área. Tudo indica que não haverá resistência contra a dominação da Amazonia.
Um tremendo alvoroço toma conta do Estado-Maior das Forças Armadas em Brasília, diante da ameaça iminente das tropas inimigas iniciarem sua viagem através da rodovia Belém-Brasília, com vistas a ocupação do centro da República brasileira. Não há como resistir ao poder destruidor do conquistador. Nossas defesas sucumbiram já no mar, com a destruição da armada, tanto com o afundamento de diversos vasos de superfície, como também o naufrágio do submarino nuclear lançado em operações há dois anos passados.
Nota do governo conclama aos brasileiros para não resistirem e fugirem em direção ao sul. Brasília está vazia. Só o governo continua instalado, mas sabemos que o avião do presidente está na pista para uma decolagem imediata. Seu destino é segredo, mas especula-se que deva se refugiar na Bolívia, onde manterá seu governo provisório."
A estorinha é um exemplo de exercício de imaginação, que todos devem fazer, principalmente após a leitura do Plano de Defesa Nacional, recém lançado pelo governo em Dezembro de 2008. Devemos discutir a questão em todos os seus âmbitos e entender como somos frágeis. Uma invasão militar como exemplifiquei acima pode ser uma estratégia muito exequível, se nossos governos não forem conscientes da nova ordem geopolítica mundial.

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