Vi no motorista um exímio humano,
que vestia aço como fosse pano.
Sereno, permanecia no contraste
do ônibus, que engolia "fast"
todos os metros da rua Santa Clara.
Embalada, a lataria na curva dobrava,
mas tal perito com precisão calculava
a folga da guia fatal, que assustava.
Um comentário:
Amigo Robertson,
Excelente poema. Com um toque de "Futurismo". Movimento que me lembrou Giacomo Balla.
Muito bom. Leio sempre!
Abraços.
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