quinta-feira, 26 de novembro de 2009

José Celso dará workshop no Rio!


O workshop do Zé Celso acontecerá de 07 até 11 de Dezembro de 2009.
Local: Centro Cultural Calouste Koubenkem.
Rua Benedito Hipólito 125, Pça Onze - Rio de Janeiro
Horário: das 18h à 01h da manhã.

Ele estudará o espetáculo "Cacilda !!!" (do TBCéli à Glória da Rainha Decapitada), peça que recontará a vida de Cacilda Becker no período fértil de sua carreira no TBC ( Teatro Brasileiro de Comédia).
Ano passado ele esteve no Rio e selecionou duas atrizes para integrarem o elenco dos espetáculos Cacilda !!! e "O Banquete" de Platão.
Esta pode ser a sua chance!
As vagas são limitadas!
O valor do workshop é R$800,00
Os telefones para contato são: (21)2512-4903 ou (21)8229-9889 com Thiago Chagas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Orgia Solar

A mente flutua numa ausência,
num vazio de palavras,
nada a dizer,
apenas flanar na vastidão dos espelhos
planos, côncavos e convexos;
nas imagens multiplicadas
ou divididas, já não sei ao certo,
são tantas, que me aborreço.
São imagens de corpos sobre corpos
desnudos, carnudos e libidinosos,
amontoados e lambuzados,
numa orgia solar quase religiosa.
Minhas pálpebras aquecidas reagem fastidiosas.
Flutuo sobre os corpos espelhados,
nada a dizer, sou um reflexo,
das massas abdominais,
dos bíceps e tríceps,
panturrilhas e glúteos.
só imagens de imagens.
Um labirinto sem fim.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ponte de Euclides da Cunha




Posted by Picasa


Euclides da Cunha construiu essa ponte sobre o rio Pardo e certamente contemplou as águas barrentas e velozes passarem através das estruturas de aço, que se aprontavam. Uma curiosa metáfora se apresenta nessa cena do rio e a ponte: o caudal da vida instintiva fluindo sob a ponte da razão calculista entre o mundo selvagem e a civilização. Uma relação matrimonial que lhe escapava, fluía indiferente ao impacto da matança republicana de Canudos e sua decepção com essa guerra da oligarquia.
Euclides quando decidiu entrar nas águas da paixão, o fez para lavar a honra e não para reconquistar um amor. Nadou contra a corrente e sucumbiu. Não há positivismo que vença um grande amor. Seu erro foi o menosprezo pela vida amorosa.