segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ciranda de Luz


Súbita interferência no negro,

riscos lumínicos tranversais

explodem no espaço vazio.

Os vértices de velozes fractais

ferem a quietude do nada negro;

o branco jorra em leitoso passeio

o véu sobre a ciranda de luz.


Uma assembleia vermelha

de corpúsculos abraçados,

saltiltam frenéticos, sobre o negro nada negro.

Fugazes vermelhos dançantes,

enevoados pelo branco véu.

Fugazes vermelhos dançantes, enevoados pelo branco...

Fugazes vermelhos dançantes...

Fugazes vermelhos...

Fugazes...

...

2 comentários:

Savio Gomes disse...

Fascinante poemafoto! Intrigante fotografia, que sendo fotopoema, com este se entrelaça.
Parabéns, companheiro Robertson! Este é o tipo de poema que após lido continua reverberando no inconsciente. Genial!

Beto Rébula disse...

Grande Sávio,
obrigado pelo comentário. Aos poucos, vou despertando da modorra.