Súbita interferência no negro,
explodem no espaço vazio.
Os vértices de velozes fractais
ferem a quietude do nada negro;
o branco jorra em leitoso passeio
o véu sobre a ciranda de luz.
Uma assembleia vermelha
de corpúsculos abraçados,
saltiltam frenéticos, sobre o negro nada negro.
Fugazes vermelhos dançantes,
enevoados pelo branco véu.
Fugazes vermelhos dançantes, enevoados pelo branco...
Fugazes vermelhos dançantes...
Fugazes vermelhos...
Fugazes...
...
2 comentários:
Fascinante poemafoto! Intrigante fotografia, que sendo fotopoema, com este se entrelaça.
Parabéns, companheiro Robertson! Este é o tipo de poema que após lido continua reverberando no inconsciente. Genial!
Grande Sávio,
obrigado pelo comentário. Aos poucos, vou despertando da modorra.
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