Nessa vazada escada,
tua transparente nudez
me desvaria em resvalo.
beijo teus pés úmidos
de vapores de licor
das garrafas que não fecham mais.
no alto, a sombra te consome
e ainda te vejo nua, leve,
diáfano corpo de pecado,
que mesmo consumida
pela voraz paixão,
te alimento de perdição.
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